DEZ DICAS DE ATUALIDADES – KLÉBER CAVERNA
DICA Nº 04
TEMA: AGROPECUÁRIA NO BRASIL
1-Nosso país
possui um
extenso território com relativa variedade de climas, predominantemente quentes,
que nos permite o cultivo de quase todos os produtos em larga escala.Também enfrentamos problemas de geadas no Sul e Sudeste durante o
inverno, inundações de verão em algumas porções do território nacional e secas
prolongadas especialmente no Sertão. Mas, de uma maneira geral, não temos
grandes problemas climáticos que nos impeça a prática agrícola.
2-Não podemos deixar de destacar que a
agropecuária tem um papel muito
importante no Brasil, tanto no passado como no presente. É necessário saber que
agropecuária remete a fusão da produção agrícola com a pecuária. Foi importante
para o processo de povoamento do território brasileiro, pois na medida em que
as propriedades rurais desbravavam o interior do país surgiam vilas e povoados.A produção agropecuária emprega
aproximadamente 10% da população e responde por 8% do PIB brasileiro, vários
foram os fatores que determinaram a expansão da agropecuária no país, mas os
principais são o grande mercado interno, grande extensões de terras com relevo
favorável e o clima
3-O Brasil tem vários tipos de solos,
sendo que alguns de grande fertilidade
como a terra-roxa, o massapé e o solo de várzea ou aluvial, porém, também
possuímos solos de baixa fertilidade ou problemas como acidez elevada. Muitos
solos do país, para produzirem satisfatoriamente, necessitam da aplicação de
adubos, corretivos químicos e fertilizantes.
4-Também podemos dar destaque a outros
problemas relacionados aos solos do país, tais como a lixiviação (o empobrecimento dos solos em
regiões de climas muito úmidos com chuvas freqüentes que através do escoamento
superficial retiram o material fértil do solo); a laterização (constitui na
formação de uma crosta ferruginosa endurecida próxima à superfície do solo pela
concentração de óxidos de ferro e alumínio, isso por que em áreas de clima
tropical em que se alternam uma estação chuvosa (dissolução desses óxidos) e
seca (quando esse material se acumula próximo à superfície e forma a crosta).
5- A erosão e esgotamento do solo é outro fator muito preocupante no Brasil, provocando a destruição física do solo e a perda de sua qualidade. Quando desprotegido, pela retirada da vegetação, acentua-se esse processo, retirando-se as partículas que formam o solo, seus constituintes minerais e orgânicos, podendo dar origem a formação de voçorocas, ou seja, sulcos profundos denominados voçorocas.
5- A erosão e esgotamento do solo é outro fator muito preocupante no Brasil, provocando a destruição física do solo e a perda de sua qualidade. Quando desprotegido, pela retirada da vegetação, acentua-se esse processo, retirando-se as partículas que formam o solo, seus constituintes minerais e orgânicos, podendo dar origem a formação de voçorocas, ou seja, sulcos profundos denominados voçorocas.
6- O uso de técnicas agropecuárias
incorretas, predatórias e prejudiciais ao solo: desmatamento (especialmente
junto às margens dos rios), monocultura sem os cuidados necessários (reposição
do material fértil ao solo), cultivo seguindo a mesma linha do declive do
terreno (sem a aplicação das curvas de nível e/ou terraceamento), excesso de
animais sobre o solo e excesso de peso sobre o mesmo, também são fatores a
serem devidamente observados.
.
7-O agronegócio no Brasil passou a se desenvolver a partir de meados da década de 1960 e acompanhou o crescimento da produção de grãos, sendo que antes a economia agrícola brasileira era caracterizada pelo predomínio do café e do açúcar.Até então, a produção de alimentos básicos, como milho, arroz e feijão era voltado para a subsistência, e os poucos excedentes dirigidos ao mercado eram insuficientes para formar uma forte cadeia do agronegócio dentro dos moldes hoje conhecidos.
8-Inicialmente calcado na expansão da área plantada, principalmente nas regiões de fronteira, a partir da década de noventa o crescimento da produção, em bases competitivas, passou a depender cada vez mais da adoção de novas tecnologias no processo produtivo.
7-O agronegócio no Brasil passou a se desenvolver a partir de meados da década de 1960 e acompanhou o crescimento da produção de grãos, sendo que antes a economia agrícola brasileira era caracterizada pelo predomínio do café e do açúcar.Até então, a produção de alimentos básicos, como milho, arroz e feijão era voltado para a subsistência, e os poucos excedentes dirigidos ao mercado eram insuficientes para formar uma forte cadeia do agronegócio dentro dos moldes hoje conhecidos.
8-Inicialmente calcado na expansão da área plantada, principalmente nas regiões de fronteira, a partir da década de noventa o crescimento da produção, em bases competitivas, passou a depender cada vez mais da adoção de novas tecnologias no processo produtivo.
9-Outro ponto a se destacar são as desigualdades na estrutura fundiária brasileira, que se configura como um dos principais problemas do
meio rural, isso por que interfere diretamente na quantidade de postos de
trabalho, valor de salários e, automaticamente, nas condições de trabalho e o
modo de vida dos trabalhadores rurais.Infelizmente, em nosso país ainda existe
uma grande parte das terras nas mãos de uma pequena parcela da população,sendo
que essas pessoas são conhecidas como
latifundiários, sendo que existem milhares de minifundiários, proprietários de milhares de pequenas
propriedades rurais espalhadas pelo país, sendo algumas delas tão pequenas que
muitas vezes não conseguem produzir renda e a própria subsistência familiar
suficiente.
10-Segundo a Comissão Pastoral da Terra
(CPT), houve no campo um crescimento de
24% nos assassinatos em relação a 2011 (de 29 para 36), de 51% nas tentativas
de assassinato (de 38 para 77) e de 11,2% no número de trabalhadores presos (de
89 para 99). Rondônia foi o estado em que mais se assassinou pessoas devido a
disputas por terra com oito casos. Em seguida, vem o Pará (6) e em terceiro
lugar o Rio de Janeiro (4).A região amazônica a que concentra a maior parte dos
conflitos por terra, 15% dos conflitos envolvem populações indígenas, 12%
quilombolas; 9% outras comunidades tradicionais. Segundo o documento, os
indígenas e camponeses contam apenas com a força de sua resistência e o apoio
de seus aliados. Por outro lado, os interesses do capital "são defendidos,
estimulados e financiados pelos poderes públicos, e são enaltecidos pela grande
mídia”.
Prof Kléber
.
Prof Kléber
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário