quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OS ATAQUES FRANCESES À MALI


No início de janeiro, mais precisamente no dia 11, a França do presidente François Hollande aceitou o pedido de ajuda feito pelo governo de MALI, uma antiga colônia francesa no dia anterior, e bombardeio no dia 13/01 posições na região norte do país, dominada há nove meses por radicais islâmicos.  Mais de 60 jihadistas morreram no ataque, onde existe uma  disputa de forças entre os militares, vinculados ao governo, e os radicais, e os franceses apoiam os militares.

Os bombardeios foram para conter os avanços dos  grupos armados em direção ao centro do Mali foi interrompido pela ofensiva, diz o governo francês. Foram atacados campos de treinamento e a infraestrutura controlada pelos rebeldes nas cidades de Gao e Kidal.
François Hollande

Apesar do governo Frances não admitir, mas existe um temos do conflito durar muito tempo e afirmar que não existe a possibilidade de um alongamento da crise ou qualquer semelhança entre a operação com a ação dos Estados Unidos contra o Taleban no Afeganistão, que já dura onze anos.

Os grupos, denominados radicais, invadiram a região norte durante o golpe de Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente Amadou Toumani Touré.Em apoio aos grupos islâmicos estão integrantes da Al Qaeda, do Magrebe Islâmico (AQMI), e dos movimentos Ansar Dine e Mujao.

Até mesmo a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) declarou  apoio à intervenção francesa e disse acreditar que a operação irá acabar com a ameaça dos grupos terroristas, porém, ao mes frisou que não tem intenção de participar do conflito.Vários países europeus, entre eles o Reino Unido, e os Estados Unidos dão apoio logístico ao Exército francês, que conta com o respaldo da maior parte da comunidade internacional.

Outro ponto a se destacar é o fato do governo da França afirma que  o objetivo dos ataques é o de impedir que grupos rebeldes islâmicos que controlam o norte do Mali assumam o controle de todo o país.
Para Hollande, se Mali converter-se em refúgio de insurgentes islâmicos, a segurança europeia estaria em risco. Os rebeldes islâmicos, alguns dos quais teriam ligações com a rede terrorista da Al-Qaeda, já controlam metade do Mali, e a chance de que venham a controlar todo o território do país não é de todo remota.Existe também o temor que um país da África ocidental outrora estável ruísse completamente diante de grupos cujo objetivo é exportar a guerra santa seria arriscar a estabilidade e a segurança de várias nações, do Senegal à Nigéria.

As inúmeras intervenções francesas nas suas antigas colônias,são rotinas em sua história, em momentos de insurreições, golpes de Estado e instabilidade política.Nas décadas de 1950 e 1960, controlava vários países africanos, e nunca nunca deixou a região por completo.Mesmo após a independência de suas antigas colônias africanas, a França já interviu em conflitos no Gabão, na República Centro-Africana, na Costa do Marfim e na República do Congo.
 Mapa da época
Muitos acreditam que esta foi uma cartada de Hollande para melhorar
os índices de popularidade os seus índices de popularidade, que vinham caindo e talvez isso favorece a sua imagem.

Mas a dúvida é se realmente esta postura francesa é acertada, uma  vez que os rebeldes estão muito bem equipados e têm grande mobilidade e conhecimento do terreno. A França tem vantagem aérea, mas os bombardeios podem ser contraproducentes e alienar uma parte da população civil do Mali.A França pode estar correndo o risco de transformar o conflito  em MALI em um novo AFEGANISTÃO, onde até hoje os EUA estão lutando contra as forças dos Talibans.  



Prof. Kléber


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