No início
de janeiro, mais precisamente no dia 11, a França do presidente François
Hollande aceitou o pedido de ajuda feito pelo governo de MALI, uma antiga
colônia francesa no dia anterior, e bombardeio no dia 13/01 posições na região
norte do país, dominada há nove meses por radicais islâmicos. Mais de 60
jihadistas morreram no ataque, onde existe uma
disputa de forças entre os militares, vinculados ao governo, e os
radicais, e os franceses apoiam os militares.
Os
bombardeios foram para conter os avanços dos grupos armados em direção ao centro do Mali
foi interrompido pela ofensiva, diz o governo francês. Foram atacados campos de
treinamento e a infraestrutura controlada pelos rebeldes nas cidades de Gao e
Kidal.
François Hollande
Apesar do
governo Frances não admitir, mas existe um temos do conflito durar muito tempo
e afirmar que não existe a possibilidade de um alongamento da crise ou qualquer
semelhança entre a operação com a ação dos Estados Unidos contra o Taleban no
Afeganistão, que já dura onze anos.
Os
grupos, denominados radicais, invadiram a região norte durante o golpe de
Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente Amadou Toumani
Touré.Em apoio aos grupos islâmicos estão integrantes da Al Qaeda, do Magrebe
Islâmico (AQMI), e dos movimentos Ansar Dine e Mujao.
Até mesmo
a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) declarou apoio à intervenção francesa e disse
acreditar que a operação irá acabar com a ameaça dos grupos terroristas, porém,
ao mes frisou que não tem intenção de participar do conflito.Vários países
europeus, entre eles o Reino Unido, e os Estados Unidos dão apoio logístico ao
Exército francês, que conta com o respaldo da maior parte da comunidade
internacional.
Outro ponto
a se destacar é o fato do governo da França afirma que o objetivo dos ataques é o de impedir que
grupos rebeldes islâmicos que controlam o norte do Mali assumam o controle de
todo o país.
Para
Hollande, se Mali converter-se em refúgio de insurgentes islâmicos, a segurança
europeia estaria em risco. Os rebeldes islâmicos, alguns dos quais teriam
ligações com a rede terrorista da Al-Qaeda, já controlam metade do Mali,
e a chance de que venham a controlar todo o território do país não é de todo
remota.Existe também o temor que um país da África ocidental outrora estável
ruísse completamente diante de grupos cujo objetivo é exportar a guerra santa
seria arriscar a estabilidade e a segurança de várias nações, do Senegal à Nigéria.
As inúmeras intervenções francesas nas suas antigas
colônias,são rotinas em sua história, em momentos de insurreições, golpes de Estado e
instabilidade política.Nas décadas de 1950 e 1960, controlava vários países
africanos, e nunca nunca deixou a região por completo.Mesmo após a
independência de suas antigas colônias africanas, a França já interviu em
conflitos no Gabão, na República Centro-Africana,
na Costa do Marfim e na República do Congo.
Muitos
acreditam que esta foi uma cartada de Hollande para melhorar
os índices de
popularidade os seus índices de popularidade, que vinham caindo e talvez isso favorece
a sua imagem.
Mas a dúvida é
se realmente esta postura francesa é acertada, uma vez que os rebeldes estão muito bem equipados
e têm grande mobilidade e conhecimento do terreno. A França tem vantagem aérea,
mas os bombardeios podem ser contraproducentes e alienar uma parte da população
civil do Mali.A França pode estar correndo o risco de transformar o conflito em MALI em um novo AFEGANISTÃO, onde até hoje os EUA estão lutando contra as forças dos Talibans.
Prof. Kléber
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