O DISTRITO FEDERAL APRESENTA A MENOR TAXA DE FECUNDIDADE DO PAÍS
Fonte:click-clicknews.blogspot.com
O DF tem a menor Taxa de Fecundidade( número
médio de filhos por mulher) do Brasil : 1,74 Os dados foram divulgados pela Codeplan, que mostra queda de 2000 a 2010. É
importante ressaltarmos que os nascimentos entre mães acima dos 40 anos
cresceram 90% em dez anos.Comparativamente com o Brasil, que apresenta uma taxa
de fecundidade de 1,82 filho por mulher, o DF ficou com um índice bem abaixo da média
nacional.
Pelos dados obtidos com o levantamento a taxa está em queda desde 2000,
quando o índice era de 2,2 filhos por mulher. A taxa indica o número de filhos
que uma mulher tem na faixa etária dos 15 aos 49 anos. No país, a média é 1,82
filho por mulher.
IMPORTANTE:
Tomando por base o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de fecundidade mínima tem de ser de 2,1
para a população continuar crescendo, ou seja, no caso do Brasil(1,82 filhos
por mulher) e do DF(1,74 filhos por mulher), essa situação já esta acontecendo.
Mas nem tudo são “flores”, uma vez que apesar da queda da taxa de fecundidade no DF entre
2000 e 2010, nos últimos 12 anos, a população local cresceu 29,6%, passando de
2.043.169 para 2.648.532 pessoas, segundo estimativa do IBGE.
O que também pode explicar essa situação é o fato do DF receber um
grande contingente de imigrantes de todo o país e até mesmo
estrangeiros.a migração é um componente do perfil populacional que precisa ser
considerado nesse caso.Se não tivesse o fator migratório, num prazo de
aproximadamente 30, por causa da taxa de
fecundidade menor do que a de reposição, poderíamos ter queda na população. Mas
não é só fecundidade e mortalidade apenas que devem ser considerados,as
migrações também entram nessa equação.
Quais os principais motivos que vem levando a queda da taxa de
fecundidade no Distrito Federal?
Fonte:saudeeprevidencia.blogspot.com
Para
respondermos esta pergunta, temos que analisar alguns fatores importantes, onde
podemos destacar:
-Maior
acesso da população a educação: quanto mais a população aumento o seu nível de
estudo menos filhos ela tem, e no caso das mulheres, elas tendem a adiar cada
vez mais a gravidez para poderem realizar seus sonhos financeiros, suas
carreiras e avançarem cada vez mais nos estudos.
-Cada
vez mais as mulheres estão se tornando chefes de família: quanto mais a mulher
tiver autonomia, mais ela poderá chefiar suas famílias , ou seja, uma menor dependência
financeira leva a um maior gerenciamento de suas vidas.
-Cada
vez mais a gravidez está sendo adiada. A lógica é simples, elas estudam
mais e, por causa do trabalho, também engravidam menos e mais tarde.
-Em estudo apresentado pela Codeplan,
indicou que independentemente da
escolaridade, tanto as mulheres com até três anos de estudo quanto as com 12
anos ou mais de escolaridade têm adiado a maternidade para depois dos 30 anos.
-Outro dado surpreendente é
que o número de nascidos vivos, filhos de mães de 15 a 49 anos, em 2000, no
Distrito Federal, foi de 47.615 e, em 2010, de 44.047 – uma queda de 3.568
(7,5%).
-Pode-se destacar também a participação de crianças com mães entre 15 e
24 anos, que no início da década foi de 51%, passou para 36,9% em 2010, uma
redução de 27,7% no período, sendo que nas demais faixas etárias, a
participação de nascidos vivos aumentou. Apesar de pequeno, o volume de
nascimentos entre mães acima dos 40 anos aumentou mais de 90%.
-Nessa mesma pesquisa feita
pelo Codeplan, o número de nascidos vivos por parto normal no DF diminuiu entre
2000 e 2010 entre todas as faixas etárias de mães. Somente nos grupos etários
de 15 a 19 anos e de 20 a 24 predominam a opção pelo parto normal, mesmo com
queda no período. Nos outros grupos etários, de 25 anos em diante, o parto
cesáreo superou o parto normal.
-Outro fato interessante diz
respeito aos partos de cesarianas que de 2000 a 2010 cresceu percentualmente de
51% para 65,7%, 28,8% a mais, segundo os estudos feitos pela Codeplan.
Professor Kléber
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