quarta-feira, 5 de setembro de 2012

DISTRITO FEDERAL - POPULAÇÃO


O DISTRITO FEDERAL APRESENTA A MENOR TAXA DE FECUNDIDADE DO PAÍS

Fonte:click-clicknews.blogspot.com


O DF tem a menor Taxa de Fecundidade( número médio de filhos por mulher) do Brasil : 1,74 Os dados foram divulgados pela  Codeplan, que mostra queda de 2000 a 2010. É importante ressaltarmos que os nascimentos entre mães acima dos 40 anos cresceram 90% em dez anos.Comparativamente com o Brasil, que apresenta uma taxa de fecundidade de 1,82 filho por mulher, o DF ficou com um índice bem abaixo da média nacional.

Pelos dados obtidos com o levantamento a taxa está em queda desde 2000, quando o índice era de 2,2 filhos por mulher. A taxa indica o número de filhos que uma mulher tem na faixa etária dos 15 aos 49 anos. No país, a média é 1,82 filho por mulher.

IMPORTANTE:

 Tomando por base o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de fecundidade mínima tem de ser de 2,1 para a população continuar crescendo, ou seja, no caso do Brasil(1,82 filhos por mulher) e do DF(1,74 filhos por mulher), essa situação já esta acontecendo.

Mas nem tudo são “flores”, uma vez que apesar  da queda da taxa de fecundidade no DF entre 2000 e 2010, nos últimos 12 anos, a população local cresceu 29,6%, passando de 2.043.169 para 2.648.532 pessoas, segundo estimativa do IBGE.

O que também pode explicar essa situação é o fato do DF receber um grande  contingente  de imigrantes de todo o país e até mesmo estrangeiros.a migração é um componente do perfil populacional que precisa ser considerado nesse caso.Se não tivesse o fator migratório, num prazo de aproximadamente 30, por  causa da taxa de fecundidade menor do que a de reposição, poderíamos ter queda na população. Mas não é só fecundidade e mortalidade apenas que devem ser considerados,as migrações também entram nessa equação.

Quais os principais motivos que vem levando a queda da taxa de fecundidade no Distrito Federal?
 
Fonte:saudeeprevidencia.blogspot.com

            Para respondermos esta pergunta, temos que analisar alguns fatores importantes, onde podemos destacar:

-Maior acesso da população a educação: quanto mais a população aumento o seu nível de estudo menos filhos ela tem, e no caso das mulheres, elas tendem a adiar cada vez mais a gravidez para poderem realizar seus sonhos financeiros, suas carreiras e avançarem cada vez mais nos estudos.

-Cada vez mais as mulheres estão se tornando chefes de família: quanto mais a mulher tiver autonomia, mais ela poderá chefiar suas famílias , ou seja, uma menor dependência financeira leva a um maior gerenciamento de suas vidas.

-Cada vez mais a gravidez está sendo adiada. A lógica é simples, elas estudam mais e, por causa do trabalho, também engravidam menos e mais tarde.

-Em estudo apresentado pela Codeplan, indicou que  independentemente da escolaridade, tanto as mulheres com até três anos de estudo quanto as com 12 anos ou mais de escolaridade têm adiado a maternidade para depois dos 30 anos.

-Outro dado surpreendente é que o número de nascidos vivos, filhos de mães de 15 a 49 anos, em 2000, no Distrito Federal, foi de 47.615 e, em 2010, de 44.047 – uma queda de 3.568 (7,5%).

-Pode-se destacar também a  participação de crianças com mães entre 15 e 24 anos, que no início da década foi de 51%, passou para 36,9% em 2010, uma redução de 27,7% no período, sendo que nas demais faixas etárias, a participação de nascidos vivos aumentou. Apesar de pequeno, o volume de nascimentos entre mães acima dos 40 anos aumentou mais de 90%.

-Nessa mesma pesquisa feita pelo Codeplan, o número de nascidos vivos por parto normal no DF diminuiu entre 2000 e 2010 entre todas as faixas etárias de mães. Somente nos grupos etários de 15 a 19 anos e de 20 a 24 predominam a opção pelo parto normal, mesmo com queda no período. Nos outros grupos etários, de 25 anos em diante, o parto cesáreo superou o parto normal.

-Outro fato interessante diz respeito aos partos de cesarianas que de 2000 a 2010 cresceu percentualmente de 51% para 65,7%, 28,8% a mais, segundo os estudos feitos pela Codeplan.

 
Professor Kléber


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