quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

NOVO IDH - 2011

         Mais uma vez o PNUD( Programa Nacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento ) alterou a classificação do IDH mundial em 2011 englobando 187 países em todo o mundo, entre eles o Brasil.


        Pelos novos dados a Noruega é o país com melhor IDH, cerca de 0,943, posição respaldada pela expectativa de vida de 81,1 anos, por uma média de anos de escolaridade de 12,6 e por um rendimento bruto nacional per capita de U$ 47.557. Em seguida, aparecerem a Austrália com IDH de 0,929, os Países Baixos com 0,910, os EUA com 0,910 e a Nova Zelândia com 0,908, completando a série dos cinco primeiros países que apresentam índice de desenvolvimento humano muito elevado, ou seja, IDH > 0,79. Nas últimas posições do novo IDH mundial aparecem Burundi (0,316), Níger (0,295) e Congo (0,286). O Brasil apresenta um novo IDH de 0,718.


         É importante que destaquemos que desde quando foi criado o IDH em 1980, nosso país melhorou 31% a sua classificação.Mas apesar desses dados, nosso atual índice está abaixo da média dos vizinhos de América Latina e Caribe - se fosse um país, a região estaria na posição 76.


        Na América Latina estão à frente do Brasil(84º), em IDH, Chile (44º no ranking), Argentina (45º), Uruguai (48º), Cuba (51º), Bahamas (53º), México (57º), Panamá (58º), Antígua e Barbuda (60º), Trinidad e Tobago (62º), Costa Rica (69º), Venezuela (73º), Jamaica (79º), Peru (80º), e Equador (83º).



 

 

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

MECATRÔNICA : ALUNO DA UnB BRILHANDO NA REPÚBLICA TCHECA

MEU SOBRINHO VICTOR HUGO MANDANDO MUITO BEM NA REPÚBLICA TCHECA


        Assista a a seguir a reportagem a respeito de uma competição entre robôs na República Tcheca. Neste evento a o meu sobrinho VICTOR HUGO participou com um robô feito por ele e seus colegas.A competição foi destaque na jornal da TV Checa e o meu sobrinho mecatrônico aparece na reportagem.
 A reportagem completa você pode assistir no link a seguir:



domingo, 18 de dezembro de 2011

OS PERIGOS DAS CORRENTEZAS NAS PRAIAS



Pesquisas feitas em diferentes pontos do litoral brasileiro apontam que a correnteza é a principal causa de afogamentos na praia. Em mais de 80% dos casos, a corrente que provoca esses acidentes é a que puxa para fora da praia, perpendicular à orla, chamada pelos especialistas de "corrente de retorno".
Esse fluxo é formado pela água das ondas, depois que elas arrebentam. A água que se acumula na beira da praia volta para o mar e, com isso, cria uma corrente nessa direção.
Os fatores que determinam essas correntes são muito localizados, por isso é impossível dizer que uma região do Brasil tenha tendência maior ou menor a apresentá-las. Elas dependem do volume das ondas, dos ventos e da topografia.
Sob as ondas que se quebram, é possível ver que o mar fica mais raso. São os bancos de areia na praia do Futuro, em Fortaleza (Foto: Miguel da Guia Albuquerque/Cortesia)Sob as ondas que se quebram, é possível ver que o mar fica mais raso. São os bancos de areia na praia do Futuro, em Fortaleza (Foto: Miguel da Guia Albuquerque/Cortesia)
O perfil mais comum de quem precisa ser salvado das correntes de retorno: são homens, jovens e não têm o hábito de frequentar a praia em que se acidentaram.
"Geralmente, o homem tende a ser mais imprudente no banho de mar. A mulher costuma ser mais cautelosa, é como no trânsito", acredita Albuquerque, do IFRS. Ele diz ainda que quem conhece bem o mar tende a ser mais cauteloso, mas que isso "não dá para afirmar 100%".
Essa corrente pode chegar a até 7 km/h e, nesses casos, não adianta tentar nadar contra, pois é muito difícil atingir essa velocidade na água. César Cielo, no recorde mundial dos 50 metros livre, prova mais rápida da natação olímpica, alcança uma velocidade média de aproximadamente 8,5 km/h.
Se o banhista fica preso em uma corrente, o mais importante é que ele mantenha a calma. Se ele souber nadar ou boiar, a corrente não vai fazer com que ele afunde. O ideal, segundo os especialistas, é nadar paralelamente à praia até encontrar algum banco de areia, onde ele consiga apoiar os pés no chão. A partir daí, é possível esperar as ondas maiores e nadar junto delas até a beira da praia.
A melhor maneira de saber se a corrente de retorno é forte em determinada praia é observar a areia. Se ela for muito grossa ou muito fina, a tendência é de que a corrente não seja tão perigosa. Quando a areia é fina, ela é levemente levada pela água, e o mar tende a ser raso. Onde ela é grossa, a praia tende a ser íngreme, então a água bate e volta. Por isso, a areia média é a mais perigosa e serve como indicador.
“A corrente de retorno é mais propícia de ser formada em praias de areia média”, afirma Miguel da Guia Albuquerque, professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), no Campus Rio Grande.
Isso acontece porque a areia média faz com que se formem bancos de areia no mar. Os bancos de areia são pequenos montes que se formam debaixo d’água, deixando o mar um pouco mais raso em alguns trechos. Assim, a água que retorna se concentra numa região, e essa energia concentrada faz com que a corrente fique mais forte.
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“Onde o banho parece mais tranquilo, que a onda não rebenta, a corrente muitas vezes é mais forte, porque há bancos na praia”, alerta Lauro Calliari, professor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul.

Esses bancos não são permanentes e variam de acordo com as condições do mar.

ATENÇÃO:
As pessoas se afogam quando se agitam na água ou gastam toda a energia nadando. Para sobreviver a uma correnteza, ou a qualquer problema na água, é preciso manter a calma e conservar a energia. Se você achar que não vai conseguir nadar de volta para a praia, passe da correnteza e mantenha a cabeça fora da água. Peça ajuda, faça sinal para as pessoas na praia, e se nada funcionar, espere até as ondas te levarem de volta.
Se você estiver na praia e vir uma pessoa presa em uma correnteza, peça ajuda para um salva-vidas ou para a polícia. Não entre na água e saia nadando até a pessoa. É muito arriscado nadar no mar aberto sozinho, a menos que você tenha um bote, uma prancha de bodyboarding ou um equipamento salva-vidas.
A maneira mais eficiente de combater correntezas é seguir algumas regras de segurança básicas para a natação: nunca entre sozinho no mar, e se não for um nadador forte, fique em águas rasas (apesar de que até mesmo as águas rasas podem ser perigosas). O ideal é que você nade somente nas áreas onde há um salva-vidas ou nadador experiente na praia que possa tomar conta de você.

Se você for pego por uma correnteza, é fundamental não entrar em desespero. O primeiro instinto pode ser nadar contra a corrente, de volta à água rasa. Na maioria dos casos, mesmo que seja um exímio nadador, só vai ficar exausto. A corrente é muito forte para bater de frente.
Ao invés disso, nade de lado, paralelo à praia (veja a ilustração abaixo). Assim você vai conseguir sair da corrente estreita, e voltar nadando para a praia com a ajuda das ondas. Se for muito difícil nadar de lado enquanto você estiver sendo puxado pela água, não faça nada e espere que a corrente o carregue para fora do banco de areia. A água será bem mais calma fora do banco de areia, e você conseguirá se livrar da correnteza antes de voltar para dentro dele.

Se planeja ir para a praia, é uma boa idéia aprender tudo o que puder sobre correntezas. Afinal, elas são a causa número um das mortes nas praias.

Caso você queira saber um pouco mais sobre esse tema, veja a interessante reportagem postada no  site :

DOENÇAS MAIS COMUNS NO VERÃO


        O Verão está começando e com ele a possibilidade de algumas doenças tende a aumentar.Veja a seguir algumas dicas dadas pelos médicos Alexandre Wolkoff, coordenador do Hospital San Paolo, e Marco Aurélio Sáfadi, infectologista do Hospital São Luiz, em São Paulo, e com o Instituto Butantan para listar as doenças mais comuns da estação e dar dicas de como prevenir cada uma delas.



Para poder ler a reportagem sobre este tema,    CLICK AQUI

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

DOUTRINA OBAMA : O pensamento de Obama em 21 pontos







1) Um mundo sem armas nucleares, fortalecendo o tratado de não proliferação e com rígido controle até que este desejo/sonho seja realizado; 

2) Derrotar o terrorismo internacional e suas ações e manifestações em qualquer lugar que se apresentarem; 

3) Difundir e estimular a democracia ao redor do mundo e apoiar os movimentos que lutam contra governos ditatoriais e tiranos; 

4) Promover a paz com o mundo islâmico, reduzindo o sentimento antiamericano em todas as partes, principalmente nos países de maioria muçulmana; 

5) Avançar no controle das mudanças climáticas e do aquecimento global; 

6) Acabar com as guerras do Iraque e Afeganistão, mantendo apenas uma pequena força para ajudar os governos locais a manterem a estabilidade política; 

7) Fortalecer a diplomacia e o multilateralismo, apoiando os organismos internacionais como a ONU, seu Conselho de Segurança e agências especializadas e outros de âmbito regional como a OEA e outras mais, sem retirar o apoio aos aliados tradicionais e os tratados de cooperação bilateral.

8) Conter os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte; 

9) Atuar nos conflitos regionais, evitando que os mesmos se generalizem e criem instabilidade em diversos países vizinhos; 

10) Combater os regimes ditatoriais e apoiar a defesa dos direitos humanos nesses países e em outros onde os mesmos não sejam respeitados.

11 - Promover e proteger os direitos humanos em todas as partes do mundo, principalmente em países que vivem sob regimes ditatoriais ou assemelhados; 

12 - Combater o protecionismo econômico, financeiro e tecnológico por parte dos diversos países, buscando promover o livre comércio internacional; 

13 - Defesa da propriedade intelectual, fruto do desenvolvimento científico e tecnológico, incluindo patentes, principalmente em áreas que utilizam tecnologia de ponta e sensíveis a segurança e defesa nacionais; 

14 - Resgatar a educação em todos os níveis para que os EUA voltem a ocupar posição de destaque no concerto internacional. Este resgate está diretamente relacionado com as áreas das ciências e da matemática e são fundamentais para o desenvolvimento da ciência e tecnologia. Estimular a parceria entre poder público, as universidades e as empresas para pesquisas avançadas em áreas que possam representar avanços mais significativos ou a descobertas que mudem radicalmente o futuro;

15 - Modernização das Forças Armadas, com o desenvolvimento e uso de tecnologias sofisticadas que possibilitem o emprego rápido em diversas frentes de batalha ou teatros de operações, reduzindo ao máximo o emprego direto de tropas em terra. O uso de aviões não pilotados, sistemas antibalísticos (intercontinentais), armas inteligentes, emprego de robôs, satélites e outras tecnologias. O fortalecimento dos poderes aéreo e marítimo/naval é fundamental nesta nova estratégia;

16 - Ampliar e avançar o programa espacial;

17 - Apoiar as empresas americanas para que as mesmas possam melhorar o desempenho frente à competição internacional, garantindo matéria-prima, acesso aos mercados e a livre movimentação de produtos, serviços e pessoas;

18 - Fortalecer e ampliar a classe média, base da estrutura política, social e econômica do país, reduzindo os atuais níveis de pobreza ainda existentes;

19 - Equacionar a questão das imigrações ilegais e criar programas de apoio a imigração legal, facilitando a inserção dos imigrantes na sociedade e, ao mesmo tempo, aperfeiçoar o processo de loteria para imigrantes residentes;

20 - Tornar a máquina pública mais eficiente, efetivam transparente, uma melhor articulação entre os diversos níveis e estruturas dos poderes públicos federal, estaduais e locais; 

21 - Fortalecer o sistema de defesa interna, reduzindo as vulnerabilidades que possam ser utilizadas por terroristas ou países inimigos em caso de guerra ou ataque aos EUA. Neste particular a questão da segurança cibernética tem uma dimensão especial tendo em vista os riscos que o terrorismo cibernético pode acarretar para todos os setores do país, principalmente as áreas militares, logística, energia e comunicações.

Enfim, a partir do momento em que o processo eleitoral começa a esquentar e Obama anunciou sua intenção de buscar um segundo mandato, o mesmo deverá explicitar ainda mais suas idéias e pensamento em relação a como pretende conduzir o país para sair do sufoco econômico que ainda está enfrentando e a não perder espaços no cenário internacional. Só o tempo dirá sobre a importância e o acerto de suas propostas.

(Esta compilação a respeito da Doutrina Obama foi elaborada por Juacy da Silva, que  é professor universitário, mestre em sociologia. Com adaptações)


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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SÓCRATES : a elegância no futebol

           Para mim, Sócrates foi um dos maiores jogadores do Brasil e do Mundo.Nunca me esquecerei de suas jogadas geniais e a classe que tinha ao conduzir a bola.Cabeça erguida, toques e passes fenomenais.Quando todos olhavam para um lado, ele surpreendia e tocava de calcanhar para o inusitado.



       Lembro-me dele na Seleção Brasileira de 1982.Foi o time mais espetacular que vi no mundo do futebol.Perdemos para uma Itália de futebol feio e que teve muita sorte naquele fatídico dia 5 de julho no estádio Sarriá.

       Não fomos nós que perdemos , foi o mundo do futebol.Talvez, os "deuses da bola" achassem que não estávamos preparados para ver um futebol tão extraordinário,  e com isso, a Itália com um futebol feio, mas eficiente, acabou nos vencendo.Se aquela seleção tivesse vencido a copa, o mundo estaria em um novo patamar do futebol e coisas horrorosas como líberos e times retranqueiros que ganham jogos mas não convencem no futebol, talvez não tivessem vingado dentro das quatro linhas.


               Sócrates fez parte daquela memorável Seleção Brasileira que mesmo não ganhando a copa, me enche de saudades e orgulho. O Magrão também teve sua passagem pelo MENGÃO em 1986, e fomos campeões, para variar, em cima do Vasco.


            Vejo os craques do presente e me pergunto: Essa geração que está aí, sabe a importância da "amarelinha"? Eles estão preocupados em honrar o Brasil ou aparecerem para a mídia e encherem os seus cofres?

                Mirem-se no exemplo de Sócrates e vejam que o amor pelo futebol e pela seleção. Para o Doutor Sócrates, a educação estava sempre em primeiro lugar.Essa sempre foi a tônica desse grandioso atleta.
          
               Vai com Deus Doutor Sócrates.


                                         Prof. Kléber


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domingo, 4 de dezembro de 2011

POLÍTICA AMBIENTAL E PROBLEMAS AMBIENTAIS


POLÍTICA AMBIENTAL – LINHA DE TEMPO



 Estocolmo (Suécia): Estocolmo-72 foi o conflito entre os defensores do “desenvolvimento zero”( em sua maioria representantes de países industrializados)que previa o congelamento econômico para resolver o problema ambiental que se desenhava como catastrófico, e que os  que os países não-industrializados não avançassem no processo de industrialização, por outro lado,os defensores do “desenvolvimento a qualquer custo”( composto por países emergentes “em desenvolvimento”)que propunham o oposto e sugeriram uma rápida industrialização de grande impacto humano e ecológico


1987 – RELATÓRIO BRUNDTLAND :




       Este relatório buscou demonstrar estudos sobre as desigualdades na distribuição da renda e a pobreza em relação à destruição do meio ambiente, sendo lançado  pela Organização das Nações Unidas, definiu o conceito de desenvolvimento sustentável (Nosso Futuro Comum)


1987 -   PROTOCOLO DE MONTREAL:



       Este relatório buscou demonstrar estudos sobre as desigualdades na distribuição da renda e a pobreza em relação à destruição do meio ambiente, sendo lançado  pela Organização das Nações Unidas, definiu o conceito de desenvolvimento sustentável (Nosso Futuro Comum)


1988 - Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental- IPCC 




      Foi o ano da criação do IPCC  que  é um órgão composto por delegações de 130 governos para prover avaliações regulares sobre a mudança climática.Desde então, o IPCC tem publicado diversos documentos e pareceres técnicos.




O primeiro Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente (Assessment Report, ou simplesmente AR) foi publicado em 1990 e reuniu argumentos em favor da criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (em inglês, UNFCC), a instância em que os governo negociam políticas referentes à mudança climática.




  O seu segundo relatório do IPCC foi publicado em 1995 e acrescentou ainda mais elementos às discussões que resultaram na adoção do Protocolo de Kyoto dois anos depois, graças ao trabalho da UNFCC. O terceiro relatório do IPCC foi publicado em 2001. Em 2007, o grupo está publicando seu quarto grande relatório.

Os seus relatório são produzidos por três grupos de trabalhos:

     I-O primeiro grupo é responsável pelo primeiro capítulo, que reúne evidências científicas de que a mudança climática se deve à ação do homem (neste ano, foi publicado em fevereiro);

     II-O segundo trata das conseqüências da mudança climática para o meio ambiente e para a saúde humana (o deste ano, foi publicado em abril); 

    III-O terceiro estuda maneiras de combater a mudança climática e prover alternativas de adaptação das populações (publicado em maio). Um quarto capítulo sintetiza as conclusões dos anteriores (publicado em novembro).

   O IPCC não realiza pesquisas científicas, mas avalia as investigações existentes. Os diversos governos envolvidos recebem rascunhos dos estudos com meses de antecedência, para que façam comentários, sugiram mudanças ou aportem novos dados aos textos.



1992 - SEGUNDA CONFERÊNCIA MUNDIAL PARA O MEIO AMBIENTE  : 




(RIO-92 - as vezes pode ser Chamada de ECO/92) 


 

 

 Durante a RIO-92, várias discussões foram realizadas e  podemos dar destaque a algumas delas:    


Carta da Terra

É uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século XXI, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica.  Este documento se preocupa com a transição para maneiras sustentáveis de vida e desenvolvimento humano sustentável. O seu principal objetivo é a Integridade ecológica.

 Agenda 21

Consiste no principal documento da Rio-92 e tem esse nome porque se refere às preocupações com o nosso futuro, agora, a partir do século XXI. A Agenda 21 procura listar atitudes que possam melhorar a qualidade de vida em nosso planeta.

Convenção para a Biodiversidade 

       Tem por objetivo a conservação da biodiversidade, o uso           sustentável de seus componentes e a divisão eqüitativa e justa dos benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos.

Convenção do Clima

       Busca o maior comprometimento de países desenvolvidos e em desenvolvimento na modificação de seus modelos de produção para reduzir os impactos ambientais e mitigar as mudanças climáticas.

Convenção das Florestas

      Buscou discutir propostas genéricas envolvendo as dimensões social, econômica e ambiental do desenvolvimento sustentável no uso das florestas.



1997 - PROTOCOLO DE KYOTO





Foi um subproduto da Convenção sobre Mudança do Clima, aprovada em 1992, que tinha como objetivo a redução das emissões de gases-estufa dos países industrializados.




 Pelo documento ficou previsto que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990. O Protocolo foi ratificado em no dia 16 de fevereiro de 2005( passando a vigorar).

2002 – RIO+10 – ÁFRICA DO SUL (Johanesburgo)  



   Foi uma revisão da RIO 92 e procurou buscar um consenso na avaliação geral das condições atuais e nas prioridades para ações futuras .


 Várias discussões foram levadas para a Rio+10, entre elas podemos destacar: floresta, oceano, clima, energia, água potável, agropecuária etc, e nas áreas de Economia, novas tecnologias e como não podia faltar a relação da globalização com o meio ambiente, porém, foi boicotada pelo governo Bush.


2009  -  COP-15 :  15ª CONFERÊNCIA DAS PARTES -



    Foi realizada pela UNFCCC – Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 18 de dezembro de 2009 em Copenhague (Dinamarca), e era  esperada com enorme expectativa por diversos governos, ONGs, empresas e pessoas interessadas em saber como o mundo irá resolver a ameaça do aquecimento global à sobrevivência da civilização humana.


    A COP-15 foi encerrada com uma carta de intenções de conteúdo meramente político e com acordos vagos e mínimos, sem poder de lei internacional.





        Para não dizer que nada foi feito, a poucos dias do começo da COP-15, o Brasil anunciou oficialmente o corte entre 36,1% e 38,9% no dióxido de carbono emitido pelo país  até 2020 e nesta mesma linha , a China anunciou que se comprometerá a reduzir entre 40% e 45% de suas emissões de CO2 até 2020, a Índia anunciou que vai reduzir as suas emissões de gases do efeito de estufa (GEE) em 20% a 25% até 2020, face aos níveis registados em 2005 e para surpresa geral os Estados Unidos apresentarão a meta de diminuição de 17% dos gases-estufa no mesmo período.


Também foi criado um fundo de ajuda aos países mais pobres no combate ao Efeito Estufa.


2010 – COP 16 : CONFERÊNCIA DAS PARTES -



    Em 2010,no México, na cidade de Cancun, a comunidade internacional teve como missão avançar na definição de metas de redução das emissões de carbono, que ficaram fora do acordo fechado na COP-15. A COP-16 ocorreu entre os dias 29 de novembro e 10 de dezembro de 2010,e teve como meta  incrementar o Acordo de Copenhague, que busca limitar o aumento das temperaturas a não mais que 2ºC em relação às registradas nos tempos pré-industriais. 

   O principal acordo foi o estabelecimento de um Fundo Verde do Clima. A medida visa financiar ações de combate ao aquecimento global nos países em desenvolvimento. Inicialmente, serão destinados US$ 28 bilhões por meio de repasses até 2012.

    A partir de 2020, a verba deverá chegar a US$ 100 bilhões por ano.Durante a COP-16, também foi aprovado um mecanismo para compensar os países tropicais pela redução do desmatamento, o Redd (Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação de Floresta). O desmatamento responde por cerca de 15% das emissões globais de CO2 na atmosfera.

COP 17 : ÁFRICA DO SUL - JOHANESBURGO




  A 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP-17, que começou nesta segunda-feira na cidade sul-africana de Durban, enfrenta grandes desafios para manter viva a luta contra a mudança climática.
As principais questões para entender a conferência são as seguintes:

1. Que é a COP-17?

É a 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Realizada em Durban de 28 de novembro a 9 de dezembro, é o fórum multilateral mais amplo (com 195 países) para discutir e adotar medidas contra o aquecimento global.

2. Quais foram os resultados da COP-16 (cúpula anterior), realizada em 2010 em Cancún no México?

A cúpula de Cancún devolveu a esperança de conseguir um acordo internacional para a luta contra a mudança climática depois do fracasso da edição de Copenhague (COP-15).

Apesar de não ter apresentado solução à questão mais complexa, a renovação de um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, a reunião mexicana conseguiu despertar a vontade dos países emergentes de se comprometer com a redução das emissões, uma das principais exigências das economias ocidentais.

Além disso, foi criado o Fundo Verde para o Clima, que disponibilizará aos países em desenvolvimento US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020 voltados para energias mais "limpas" e ao combate das alterações climáticas.

Cancún designou um Comitê Transitório para traçar os mecanismos do Fundo, que canalizará as contribuições dos países ricos aos em desenvolvimento, cujo objetivo é criar um novo marco econômico em que todos concorram em igualdade de condições.

3. Quais são os grandes debates em Durban?

- A renovação do Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 e que entrou em vigor em 2005, estabeleceu compromissos legalmente vinculativos de redução de emissões de gases do efeito estufa para 37 países desenvolvidos e a União Europeia. O acordo não foi ratificado pelos Estados Unidos e não obriga que China, Índia e Brasil o cumpram por serem economias emergentes.
O Protocolo expira no final de 2012 e os negociadores estudam um segundo período de compromisso que sirva de transição para um novo acordo internacional juridicamente vinculativo.

Os países em desenvolvimento consideram imprescindível que as economias ocidentais ratifiquem esse segundo período de compromisso do Protocolo, enquanto Rússia, Japão e Canadá anunciaram que não renovarão o tratado enquanto seus concorrentes comerciais, China, Índia e Estados Unidos não assumirem compromissos similares.

- A capitalização do Fundo Verde para o Clima

O Comitê de Transição, estabelecido por mandato da cúpula de Cancún e formado por especialistas de diferentes âmbitos, trabalhou durante este ano no desenvolvimento dos mecanismos do Fundo Verde.

As desavenças sobre as fontes de financiamento, a forma de acesso aos fundos, a participação da iniciativa privada e as ações que poderiam se beneficiar desses recursos acabaram impedindo um acordo a mais de um mês antes da reunião de Durban, com a recusa dos EUA e da Arábia Saudita em assinar o texto.

Os negociadores devem resolver suas diferenças para conseguir liberar as contribuições econômicas necessárias e estimular as economias em desenvolvimento a adotar compromissos

- A redução de emissões para limitar o aquecimento global a 2 graus centígrados

Os cientistas situam o limite máximo de aquecimento global em 2 graus centígrados sobre a temperatura anterior à era industrial como o ponto de não retorno antes que as consequências da mudança climática possam se tornar fatais. Para conseguir esse objetivo, os países devem analisar como reduzir ainda mais a emissão de gases causadores do aquecimento global.

4. E após Durban?

Os países voltarão a se reunir no Catar (COP-18) ao final de 2012. No entanto, caso não se acerte em Durban um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, ele expirará em 2012, invalidando o único acordo de vínculo legal para a redução de emissões de gases de efeito estufa.




RIO +20 : Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável -



    Essa conferência é uma sequência da RIO-92 e foi marcada , em princípio, para maio de 2012, no Rio de Janeiro,e já vem provocando encontros de especialistas, ONGs e representantes da sociedade, desde o ano passado. De forma geral, espera-se que as decisões tomadas por lá sejam mais que um balanço dos últimos 20 anos que a separam da Rio 92, marco na história socioambiental mundial que resultou numa série de documentos importantes, como a Agenda 21, e também nas Convenções sobre Clima e Diversidade Biológica. 




ALGUNS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS

AMBIENTAIS MUNDIAIS :



 



Mudanças climáticas: a combustão do petróleo, gás e carvão provoca emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento do planeta.





Chuvas ácidas: A queima de carvão e de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas.


As águas da chuva, assim como a geada, neve e neblina, ficam carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.





Buraco na camada de ozônio: a camada de ozônio que cerca a Terra e a protege dos raios ultravioletas emitidos pelo sol diminuiu sob o efeito do clorofluorcarbono (CFC) utilizado em alguns produtos. O "buraco" em cima do Antártico media 30 milhões de km² em outubro de 2001.




Desmatamento:  é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, isso coloca em risco fundamentalmente regiões compostas por florestas.







 Erosão do solo: o crescimento da população acarreta uma enorme pressão sobre a agricultura e portanto uma demanda crescente de terras agrícolas.








Falta de água potável : cerca de 1,1 bilhão de pessoas não têm acesso a água potável e 2,4 bilhões não vivem em condições sanitárias decentes. A queda do nível dos lençóis freáticos se tornou um sério problema em algumas regiões. A metade dos rios do mundo está num nível muito baixo ou poluída.





Espécies ameaçadas: 11.046 espécies animais estão ameaçadas de extinção nas próximas décadas, principalmente pelo desaparecimento de seu habitat natural, o que representa 24% das espécies mamíferas, 12% dos pássaros, 25% dos répteis, 20% dos anfíbios e 30% dos peixes.




Poluição sonora : ocorre quando num determinado ambiente o som altera a condição normal de audição. Embora ela não se acumule no meio ambiente, como outros tipos de  poluição, causa vários danos ao corpo e à qualidade de vida das pessoas.








Poluição visual: ocorre através do uso de cartazes, anúncios, propagandas, baneres, placas e outros - dispostos em ambientes urbanos, especialmente em centros comerciais e de serviços - é a definição mais simples de poluição visual.





Lixo : Um dos principais problemas encontrados nas cidades, especialmente nas grandes é o lixo sólido,resultado de uma sociedade que a cada dia consome mais. Esse processo decorre da acumulação dos dejetos que nem sempre possui um lugar e um tratamento adequado. Isso tende a aumentar, uma vez que a população aumenta e gera elevação no consumo, e consumo significa lixo.






EUTROFIZAÇÃO/MARÉ NEGRA/MARÉ VERMELHA

-A Eutrofização é na verdade um processo de poluição de corpos d´água, como rios e lagos, que acabam adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na água.Essa situação provoca a morte de diversas espécies animais e vegetais, e tem um altíssimo impacto para os ecossistemas aquáticos.

O problema da eutrofização tem como ponto de partida o acúmulo de nutrientes dissolvidos na água. Corpos d´água naturais possuem baixos níveis de nutrientes dissolvidos, limitando o desenvolvimento de produtores, especialmente as algas.


 

Métodos de combate e limpeza das marés negras: (A) Sistema e retenção insuflável junto à costa; (B) Avião lançando dispersantes sobre uma maré negra; (C) Uso de dispersantes na costa rochosa afetadas por maré negra; (D) Limpeza de uma ave coberta por petróleo.

Dada a grande concentração de nutrientes, especialmente azoto e fósforo, frequentemente arrastados para os lagos e lagoas pelas águas carregadas de fertilizantes químicos, as algas multiplicam-se com uma rapidez extraordinária, formando uma espessa cortina verde à superfície da água, a qual impede a penetração da luz até às zonas profundas.




Como consequência, as colónias de algas que se encontram a maior profundidade deixam de receber luz, pelo que, impossibilitadas de realizar a fotossíntese, acabam por morrer e entrar em decomposição. As algas das camadas superiores continuam a receber luz e a produzir oxigénio, mas a maior parte deste gás perde-se para a atmosfera. 


A Maré Negra está ligada ao derramamento de petróleo :







 
Métodos de combate e limpeza das marés negras: (A) Sistema e retenção insuflável junto à costa; (B) Avião lançando dispersantes sobre uma maré negra; (C) Uso de dispersantes na costa rochosa afectada por maré negra; (D) Limpeza de uma ave coberta por petróleo.

A Maré Vermelha é um fenômeno provocado pelo desequilíbrio ecológico resultante da excessiva proliferação da população de certas algas tóxicas, principalmente as dinoflageladas Gonyaulax catenella. Porém, a ocorrência desse evento não condiz com sua denominação, visto que a coloração da água na superfície do mar pode variar, e para dissociar tal acontecimento natural à pigmentação, comumente avermelhada, mas também com tonalidade marrom, esse pode ser denominado, com mais coerência, por apenas “floração de algas nocivas”. 

As princiapais causas relacionadas a esse acontecimento são as seguintes: alteração na salinidade, oscilação térmica da água e excesso de sais minerais decorrentes do escoamento de esgoto doméstico nas regiões de estuário, alterando as condições abióticas da zona pelágica (de 0 a 200 metros de profundidade), consequentemente afetando o comportamento das espécies planctônicas. 






Prof Kléber 


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