Nosso país elevou
mais um degrau no novo ranking do Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado dia 24 de julho de 2014 , pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud). O Brasil agora está ocupando a 79ª posição (junto com Geórgia e Granada) numa
lista que inclui 187 nações.
O novo IDH brasileiro
é agora de 0,744, o que mantém o Brasil na categoria de alto desenvolvimento
humano, onde também estão outros emergentes como Rússia, China, Turquia e
Uruguai. É importante lembrarmos que pelos critérios da ONU, quanto mais
próximo o indicador estiver de 1, maior é o desenvolvimento humano.
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH)
2014, o Brasil avançou graças a dois pontos básicos (renda e expectativa de
vida), mas poderia ter avançado mais caso o terceiro fator (escolaridade)
tivesse tido um melhor desempenho. Veja:
-Aumento da renda do brasileiro : que a Renda Nacional Bruta (RNB) per
capita do país subiu de US$ 14.081 em 2012 para US$ 14.275 em 2013,
-Aumento da expectativa/esperança de vida da população. a expectativa de
vida aumentou de 73,7 anos para 73,9 anos no mesmo período.
-Por outro lado,o terceiro indicador que forma o IDH, diz respeito a
educação, e nesse critério surgem algumas polêmicas. A expectativa de anos de
estudo (que significa quanto tempo se espera que uma criança ficará na escola)
se manteve em 15,2 anos e a média de anos de estudo, em 7,2 anos. No entanto, o
Pnud fez questão de destacar que isso não significa que o Brasil não fez
avanços nesse campo.
Portanto, é
importante que destaquemos que o Brasil avançou nas três áreas que compõe o IDH
(saúde, educação e renda), mas isso não apareceu na educação porque as bases de
dados ainda não captaram essas mudanças e os dados observados pelo PNUD tomaram
por base dados que já foram atualizados pelo brasil , mas a entidade ainda não
os utilizou.
Olhando num âmbito
global, o país líder do IDH continua sendo a Noruega, com 81,5 anos de
esperança de vida, 12,6 anos de média de estudo, 17,6 anos de expectativa de
anos de estudo e renda per capita de 63,9 mil dólares por ano. Em seguida
aparecem Austrália, Suíça, Holanda e Estados Unidos.
Na América Latina, ao
observarmos o nosso país e compará-lo com outros países, o Brasil perde no ranking para Chile (41ª posição),
Cuba (44ª), Argentina (49ª), Uruguai (50ª), Bahamas (51ª), Antígua e Barbuda
(61ª), Trinidad e Tobago (64ª), Panamá (65ª), Venezuela (67ª), Costa Rica
(68ª), México (71ª) e Ilha de São Cristovão (73ª).
PROF. KLÉBER CAVERNA
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