terça-feira, 31 de maio de 2011

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICAS BRASILEIROS

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS DO BRASIL


-O que são os domínios morfoclimáticos ?

-Correspondem a áreas com relativa homogeneidade(é muito importante observar que podem ocorrer mais de uma vegetação em um mesmo tipo de relevo.) no quadro natural composto pelo relevo, pelo clima, pela vegetação e pela hidrografia.



-Quais os principais domínios brasileiros?

-Existem seis grandes paisagens naturais: Domínio Amazônico, Domínio das Caatingas, Domínio dos Cerrados, Domínio dos Mares de Morros, Domínio das Araucárias e Domínio das Pradarias.



-Aspectos gerais dos domínios morfoclimáticos brasileiros: aspectos gerais

I-Domínio Amazônico:



-Este domínio é formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial, sendo banhada pela Bacia Amazônica.Esta dividido em três tipos de matas a se saber: Igapó(regiões inundadas);Várzea(regiões periodicamente inundadas) e caá-etê (áreas que dificilmente são inundadas).
-A região do domínio amazônico é uma das mais degradadas do país, principalmente pelas queimadas, pela poluição das águas com esgoto e materiais químicos , pelos desmatamentos e consequentemente o avanço do assoreamento dos rios.
-Região da bacia amazônica é compreendida pela grande bacia do rio Amazonas, a maior bacia hidrográfica do planeta. São 25 mil quilômetros de rios navegáveis.

-A área abrange seis países: Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia Venezuela.

-No Brasil, o conceito de Amazônia Legal foi criado em 1966. Atualmente inclui: Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Goiás e Tocantins.( Amazônia Legal representa 67% das florestas tropicais do mundo.obs: Se fosse um país, a Amazônia Legal seria o 6º maior do mundo em extensão territorial, sendo que cerca de um terço das árvores do mundo estão na região, além de 20% das águas doces).

-De acordo com o último censo demográfico da região (IBGE 2000), a região tem 20,3 milhões de moradores, sendo 68,9% residentes na área urbana e 31,1% na área rural. A Amazônia Legal abriga 12,3% da população brasileira (Estimativa IBGE 2004).

-Desafios Amazônicos:
·         Conciliar o desenvolvimento da região com o agronegocio e os projetos extrativistas.
·         Desenvolvimento sustentável x  avanço econômico
·         Poluição e a degradação ambiental
·         Biopirataria
·         Internacionalização da Amazônia  ou privatização da Amazônia
·         Segurança regional (Projeto Calha Norte, SIVAM,Radam-Brasil,Plano COBRA
·         Ocupação humana e sustentabilidade
·         Questões sociais envolvendo indígenas, garimpeiros, madeireiros, latifundiários e ONG’s e missionários.
·         A proteção do bioma Amazônico deve ser efetuado tanto no contexto ambiental como geopolítico.Nesse sentido, o governo brasileiro vem investindo em vários projetos na região, onde podemos destacar: SIPAM( Sistema de Proteção da Amazônia),SIVAM( Sistema de Vigilância da Amazônia) ; Projeto Calha Norte,Plano Cobra, a criação da Guarda Nacional Ambiental e o Corpo de Guarda-Parques e o RADAM -Brasil.

II-Domínio dos Cerrados:

-O relevo deste domínio é em geral bastante plano ou suavemente ondulado, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões. Cerca de 50% de sua área situa-se em altitudes que ficam entre 300 e 600 m acima do nível do mar; apenas 5,5% vão além de 900m.
-De modo geral as principais características climáticas são, em parte, responsáveis pela baixa fertilidade dos solos desse domínio: no verão, as chuvas abundantes "lavam" o solo (lixiviação), retirando seus nutrientes; no inverno, a seca prolongada tem como conseqüência altas taxas de evaporação, o que provoca acúmulo do ferro e do alumínio responsáveis pela toxidez e acidez dos solos.

-O Cerrado é a segunda maior formação vegetal brasileira, superado apenas pela Floresta Amazônica. São 2 milhões de km2 espalhados por 10 estados, ou cerca de 23,1% do território brasileiro.

 

-O Cerrado é uma savana tropical na qual a vegetação herbácea coexiste com mais de 420 espécies de árvores e arbustos esparsos. O solo, antigo e profundo, ácido e de baixa fertilidade, tem altos níveis de ferro e alumínio.


-Os solos do cerrado são geralmente profundos, azonados, de cor vermelha ou vermelha amarelada, porosos, permeáveis, bem drenados e, por isto, intensamente lixiviados, apresentando baixo teor de matéria orgânica e bastante ácido, com pH que pode variar de menos de 4 a pouco mais de 5.Este solo pode apresentar concreções ferruginosas - canga - formando couraças, carapaças ou bancadas lateríticas, que dificultam a penetração da água de chuva ou das raízes, podendo às vezes impedir ou dificultar o desenvolvimento de uma vegetação mais exuberante e a própria agricultura.
-O cerrado apresenta escleromorfismo oligotrófico  (Esclerose=endurecimento, morfo=forma,  oligo=pouco e  trófico=alimento, que significa que a causa da forma esclerótica, ou seja, dura e torta e a falta de nutrientes.),ou seja, o alumínio e o grau de acidez dos solos do cerrado enfraquecem os tecidos de sustentação da planta. Consequentemente a planta cede ao seu próprio peso ficando torta. Na época das chuvas, a acidez do solo diminui bem como o alumínio é diluído. Absorvendo menos metal tóxico a planta volta a crescer na vertical. O fenômeno inicial se repete na época da seca. No fim das contas a planta adquire a estrutura tortuosa típica das plantas da savana do cerrado.


TIPOS DE CERRADO
Cerrado típico:  é constituído por árvores relativamente baixas (até vinte metros), esparsas, disseminadas em meio a arbustos, subarbustos e uma vegetação baixa constituída, em geral, por gramíneas. Assim, o Cerrado contém basicamente dois estratos: um superior, formado por árvores e arbustos dotados de raízes profundas que lhes permitem atingir o lençol freático, situado entre 15 a 20 metros; e um inferior, composto por um tapete de gramíneas de aspecto rasteiro, com raízes pouco profundas, no qual a intensidade luminosa que as atinge é alta, em relação ao espaçamento. Na época seca, este tapete rasteiro parece palha, favorecendo, sobremaneira, a propagação de incêndios.

 Cerradão - É uma formação florestal constituída por três estratos distintos: Superior, com árvores esparsas que podem atingir de 06 a 12 metros, predominando as de madeira dura; intermediário com árvores e arbustos retorcidos; e inferior constituído por vegetação rasteira.
Campo sujo - possui cerca de 15% de árvores e arbustos, os quais concentram-se geralmente em "ilhas" de vegetação chamados de campos de murundus.

Campo limpo - com vegetação de gramíneas.

Mata Ciliar e Mata de Galeria  - são vegetações existentes em terrenos drenados ou mal drenados, estão associadas a cursos d´agua . No cerrado, a mata ciliar segue os rios de médio e grande porte, sendo uma mata estreita. 

Vereda - é um tipo de vegetação com a palmeira arbórea Mauritia flexuosa (buriti) emergente, em meio a agrupamentos mais ou menos densos de espécies arbustivo-herbáceas. As Veredas são circundadas por campos típicos, geralmente úmidos, e os buritis não formam dossel (cobertura contínua formada pela copa das árvores) como ocorre no Buritizal.

Vegetação rupestre – é uma  vegetação que ocorre sobre afloramento de rochas.
Desafios para o cerrado
·         Desde sua ocupação no século XVII, sendo motivada pelo interesse por ouro e pedras preciosas, que começaram a surgir pequenos povoados, de importância inexpressiva, e assim foram sendo formados na região que vai de Cuiabá a oeste do triângulo mineiro, e ao norte da região dos cerrados, nos estados de Tocantins e Maranhão a sua ocupação
·         Foi somente a partir da década de 1950, com o surgimento de Brasília e de uma política de expansão agrícola, por parte do Governo Federal, que iniciou-se uma acelerada e desordenada ocupação da região do cerrado, baseada em um modelo de exploração feita de forma fundamentalmente extrativista e, em  muitos casos, predatória.
·         A verdadeira explosão agrícola sobre o cerrado deparou-se com uma região de solos, caracteristicamente, com baixo teor nutricional e ácidos. Estes, na maioria dos casos, não submetidos a qualquer trato cultural e ainda expostos a ciclos periódicos de queimadas, em poucos anos tornavam-se inviáveis para a produção a nível comercial.
·         Com esta nova situação iniciava um processo migratório das lavouras em busca de novas áreas de plantio.
·         O desmatamento, para a retirada de madeira e produção de carvão vegetal, foram, e ainda são, atividades que antecederam e "viabilizaram" a ocupação agropecuária do cerrado.
·         Outro fator que contribui para uma grande alteração no cerrado é o acelerado ritmo do processo de urbanização na região.No período de 1970-91 houve um incremento demográfico de 93% na região dos cerrado, também tem contribuído para o aumento da pressão sobre as áreas ainda não ocupadas do cerrado.
·         Estima-se que atualmente cerca de 37% da área do cerrado já perderam a cobertura original, dando lugar a diferentes paisagens antrópicas. Da área remanescente do cerrado, estima-se que 63% estejam em áreas privadas, 9% em áreas indígenas e apenas 1% da área total do cerrado encontra-se sob a forma de Unidades de Conservação Federais.
·         Estudos recentes indicam que apenas cerca de 20% do Cerrado ainda possui a vegetação nativa em estado relativamente intacto.

III-Domínio dos Mares de Morros:

Este domínio acompanha a faixa litorânea brasileira desde o Nordeste até o Sul do país. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em "meia-laranja" (mamelonares ou mares de morros), formados por intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço.

Nesse domínio ocorreu um predomina o clima tropical quente e úmido, caracterizado pela floresta latifoliada tropical. Na encosta da Serra do Mar essa floresta é conhecida como Mata Atlântica.
Devido a forte ocupação humana, essa paisagem sofreu grande degradação. Além do desmatamento, esse domínio sofre intenso processo erosivo (relevo acidentado e clima úmido), com deslizamentos freqüentes e formação de voçorocas.

IV- Domínio das Caatinga:

Esse domínio representa à região da depressão sertaneja nordestina, com clima quente e semi-árido. Sua vegetação é formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores. O extrativismo vegetal de fibras, como o caroá, o sisal e a piaçava, destaca-se nesse domínio. A tradicional ocupação da caatinga é a pecuária extensiva de corte, porém com baixo aproveitamento.

A caatinga é cortada pela bacia do São Francisco e tem destaque pelo aproveitamento hidrelétrico. Os projetos de irrigação no seu vale propiciam a produção de frutas (melão, manga, goiaba, uva etc).

No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semiárido.Seu solo é bastante intemperizado (intemperismo físico, que o deixa calcinado, ou seja, queimado pela luz solar).

V-Domínio das Araucárias: 

A região da araucária ocupa o planalto da Bacia do Rio Paraná, onde o clima subtropical está associado às médias altitudes, entre 800 e 1300 metros.
Nesse domínio aparecem áreas com manchas de terra roxa e o brunossolo (brunizen) .Apresenta-se de forma homogênea, aciculifoliada(folhas longas e finas) e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate.

A floresta de araucária também é conhecida como Mata dos Pinhais.

Infelizmente esse domínio vem sendo devastado a muitos anos e a depredação da floresta é causada pela intensa ocupação agrária, especialmente a agricultura de café e soja.

VI-Domínio das Pradarias:



Nesse domínio , encontramos o  Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo é baixo, com suaves ondulações (coxilhas) e coberto pela vegetação herbácea das pradarias (campos).

Sua ocupação econômica tem-se efetuado pela pecuária extensiva de corte, com gado tipo europeu, obtendo altos rendimentos. Destaca-se, também, a rizicultura irrigada.

ZONAS DE TRANSIÇÃO:

PANTANAL:

Esta maravilhosa dádiva de nosso país, corresponde a  maior planície de inundação contínua do mundo, formada principalmente pelas cheias do rio Paraguai e afluentes. A região tem cerca de 250 mil km², sendo que mais de 80% fica no MT e MS. O restante fica principalmente na Bolívia e uma pequena parte ao Paraguai, onde recebe o nome de Chaco.

O Pantanal tem como um de suas principais características o seu regime de cheias e secas e a relação entre a parte alta da bacia (planalto) e a parte baixa (planície).
Na planície a declividade é, aproximadamente, de 1 a 2 centímetros por quilômetro no sentido norte - sul e 6 a 12 centímetros por quilômetro no sentido leste-oeste. Esta situação faz com que região funcione como uma grande "esponja" que, durante o período das chuvas, recebe as águas da parte alta as quais são retidas e escoadas lentamente alcançando o rio Paraguai. 

Esta situação promove um fenômeno interessante que é cheia durante um período seco: as águas que entraram há meses na planície nas partes mais altas por fim chegam em grande volume na parte mais ao Sul, provocando crescida das águas sem que ocorram chuvas em quantidade suficiente para provocar o fenômeno.

Sua vegetação é bastante diversificada, onde podemos encontrar desde manchas de cerrado, campos e até memso vegetação florestal.
O Pantanal vem sofrendo inúmeras agressões ambientais. Nas últimas três décadas o Pantanal vêm sofrendo agressões, praticadas não somente na planície, mas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e sócio-econômicos no Pantanal são bastante evidentes, decorrentes da existência de um planejamento ambiental que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desses importante bioma. A expansão desordenada e rápida da agropecuária, com a utilização de pesadas cargas de agroquímicos, a exploração de diamantes e de ouro nos planaltos, com utilização intensiva de mercúrio, são responsáveis por profundas transformações regionais pela Embrapa Pantanal, como por exemplo a contaminação de peixes e jacaré por mercúrio e o levantamento dos principais pesticidas utilizados na lavoura.


MATA DOS COCAIS:
BABAÇU

CARNAÚBA
  
 Consiste em tipo de vegetação  que aparece entre a região norte e nordeste do Brasil, região denominada de meio-norte. Corresponde a uma área de transição envolvendo vários estados e vegetações distintas. Na região onde se encontra o meio-norte é possível identificar climas totalmente diferentes, como equatorial superúmido e semiárido.

É composta por babaçu, carnaúba, oiticica e buriti; se estabelece entre a Amazônia e a caatinga, essa região abrange os estados do Maranhão, Piauí e norte do Tocantins. Nas áreas mais úmidas do meio-norte, que se encontram no Maranhão, norte do Tocantins e oeste do Piauí, ocorre o desenvolvimento de uma espécie de coqueiro ou palmeira chamada de babaçu. Essa planta possui uma altura que oscila entre 15 e 20 metros. O babaçu produz amêndoas que são retiradas de cachos de coquilhos do qual é extraído um óleo com uso difundido na indústria de  alimentos e cosméticos.

Nas porções mais secas do meio-norte, que se estabelecem no leste do Piauí, e nas áreas litorâneas do Ceará desenvolve outra característica vegetal, a carnaúba. Carnaúba é uma árvore endêmica que pode alcançar aproximadamente 20 metros de altura, das folhagens se extrai a cera e a partir dessa matéria-prima são fabricados lubrificantes, a cera também é usada em perfumarias, na confecção de adesivos e plásticos

Esta frágil vegetação encontra-se em grande risco de extinção, pois tais regiões estão dando lugar a pastagens e lavouras, especialmente no Maranhão e boreal de Tocantins.

MANGUE:

É um típico ecossistema de áreas costeiras alagadas em regiões de clima tropical ou subtropical. é caracterizada por ser uma vegetação halófila, ou seja, adaptada a locais com salinidade.


Apresenta uma variedade pequena de espécies , porém, ainda é considerado um dos ambientes naturais mais produtivos do Brasil devido às grandes populações de crustáceos, peixes e moluscos existentes.O manguezal desenvolve-se nos estuários e na foz dos rios sendo um berçário para muitas espécies de animais.

Os manguezais são compostos por apenas três tipos de árvores (Rhizophora mangle – mangue-bravo ou vermelho, Avicena schaueriana – mangue-seriba ou seriúba – e Laguncularia racemosa – mangue-branco) que podem chegar a até 20 metros de altura em alguns lugares do país.O mangue apresenta raízes aéreas e pneumatóforos(respiradouros).

O mangue desenvolve-se onde há água salobra e em locais semi abrigados da ação das marés, mas com “canais” chamados gamboas que permitem a troca entre água doce e salgada. Seu solo é bastante rico em nutrientes e matéria orgânica com características lodosas e, composto por raízes e material vegetal parcialmente decomposto (turfa).
Nosso país possui a maior faixa de mangue do planeta com cerca de 20 mil km² que se estendem desde o nordeste (Cabo Orange – Amapá) até o sul do país (Laguna – Santa Catarina).

Em nosso país,  a Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965 estabelece o mangue como Área de Preservação Permanente (APP), e a Resolução CONAMA N.º 369 de 28 de março de 2006 estabelece que as áreas de mangue não podem sofrer supressão de sua vegetação ou qualquer tipo de intervenção, salvo em casos de utilidade pública.

Infelizmente, apesar de todas essas leis, o mangue é um dos mais ameaçados ecossistema do Brasil. Os piores inimigos dos manguezais brasileiros, além da super-exploração dos seus recursos naturais, são a poluição lançada pelas cidades costeiras e indústrias e derramamentos de petróleo. Há ainda quem afirme que os mangues serão os ecossistemas mais afetados com a elevação da temperatura do planeta e do nível dos oceanos, uma vez que ele depende de um equilíbrio frágil entre os rios e as marés para manter suas características constantes.




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5 comentários:

  1. Olá professor Kléber,

    parabéns pelo blog,eu achei muito bom,pois sou apaixonado pela natureza,e achei muita coisa boa aqui...

    Abraço.
    Paulo Romero.
    Meliponário Braz.

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  2. Oi Kleber, gostaria de saber qual é o nome daquele filme/documentário sobre aquela professora chinesa que leva os alunos para cidade pra uma coca????

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  3. Olá ,professor !
    muito bom seu blog ..abraço!!

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